Ao Dr. Júlio Machado Vaz
Esta mensagem é construtiva e não significa que não admire o Dr. Júlio Machado Vaz.
O problema do comportamento humano e a sua base genética tem uma solução simples. É uma questão de perspectiva. Um ou mais genes podem determinar a cor dos olhos, o tipo de pele - aí dizemos que o gene tem uma expressão inequívoca, constante e mensurável; mas outros genes podem (por hipótese) determinar características a nível do funcionamento cerebral como a criatividade, a capacidade de cálculo matemático, a tendência agressiva, a orientação sexual - estes "genes", ditos comportamentais, são os causam o problema.
Em primeiro lugar, é preciso saber se o comportamento que estamos a avaliar, por exemplo a tendência agressiva, é simples ou composto. É a tendência agressiva um efeito criado por dois ou mais comportamentos por hipótese determinados geneticamente? Ou será um comportamento elementar no sentido da definição de elemento de Lavoisier? Bom, depois de bem avaliado o comportamento, e se isso fôr exequível, surje outra questão: será que o comportamento (elementar) em causa é, num caso concreto, determinado geneticamente? Ou será fictício? Por exemplo, eu posso usar a criatividade para simular uma tendência agressiva se isso me trouxer algum proveito. E tudo isso pode acontecer sem que eu tenha o gene da tendência agressiva. Posso ter visto esse comportamento e tê-lo imitado usando a faculdade de memória e cálculo matemático. Resumindo, várias combinações podem existir para convergirem no mesmo efeito.
... E podia continuar a especular. O mais importante a reter (perdoe o tom pedagógico, mas é retórica) é que a perpectiva interessa. Só porque há comportamentos que não têm uma relação inequívoca com um ou mais genes, isso não quer dizer que esses comportamentos não sejam determinados geneticamente. O meio ambiente e social fornece estímulos, interage com o ser humano. Os genes dão faculdades para o percepcionar, analisar, e modificar/interactuar. Os genes são coisas tão elementares e no entanto produzem efeitos muito complexos. Não susbestime o gene só para defender um ponto de vista. Pior, para defender a sua actividade profissional. Um gene é tão simples que nem pode ser objecto de subestimação. Não mate e desvalorize um dos maiores progressos da humanidade. Não tenha medo do gene.
O homem é determinado geneticamente. Só que o determinado que é, não é o determinado em que está a pensar. O ser humano é a máquina mais fascinante e tão pouco (e já muito) se sabe sobre o seu cérebro. O ser humano funciona. Não é magia. Basta de medievalismos.
A mosca macho que está programada para tentar acalasar com uma fêmea deixa de o fazer ao fim de algumas tentativas porque pode fazê-lo. Esta faculdade é sem dúvida determinada geneticamente. O fenómeno tem, na genética, o nome de Indução.
Porque escrevi este post? Porque me apeteceu. E porque sou formado em Química Aplicada no ramo de Biotecnologia.
O problema do comportamento humano e a sua base genética tem uma solução simples. É uma questão de perspectiva. Um ou mais genes podem determinar a cor dos olhos, o tipo de pele - aí dizemos que o gene tem uma expressão inequívoca, constante e mensurável; mas outros genes podem (por hipótese) determinar características a nível do funcionamento cerebral como a criatividade, a capacidade de cálculo matemático, a tendência agressiva, a orientação sexual - estes "genes", ditos comportamentais, são os causam o problema.
Em primeiro lugar, é preciso saber se o comportamento que estamos a avaliar, por exemplo a tendência agressiva, é simples ou composto. É a tendência agressiva um efeito criado por dois ou mais comportamentos por hipótese determinados geneticamente? Ou será um comportamento elementar no sentido da definição de elemento de Lavoisier? Bom, depois de bem avaliado o comportamento, e se isso fôr exequível, surje outra questão: será que o comportamento (elementar) em causa é, num caso concreto, determinado geneticamente? Ou será fictício? Por exemplo, eu posso usar a criatividade para simular uma tendência agressiva se isso me trouxer algum proveito. E tudo isso pode acontecer sem que eu tenha o gene da tendência agressiva. Posso ter visto esse comportamento e tê-lo imitado usando a faculdade de memória e cálculo matemático. Resumindo, várias combinações podem existir para convergirem no mesmo efeito.
... E podia continuar a especular. O mais importante a reter (perdoe o tom pedagógico, mas é retórica) é que a perpectiva interessa. Só porque há comportamentos que não têm uma relação inequívoca com um ou mais genes, isso não quer dizer que esses comportamentos não sejam determinados geneticamente. O meio ambiente e social fornece estímulos, interage com o ser humano. Os genes dão faculdades para o percepcionar, analisar, e modificar/interactuar. Os genes são coisas tão elementares e no entanto produzem efeitos muito complexos. Não susbestime o gene só para defender um ponto de vista. Pior, para defender a sua actividade profissional. Um gene é tão simples que nem pode ser objecto de subestimação. Não mate e desvalorize um dos maiores progressos da humanidade. Não tenha medo do gene.
O homem é determinado geneticamente. Só que o determinado que é, não é o determinado em que está a pensar. O ser humano é a máquina mais fascinante e tão pouco (e já muito) se sabe sobre o seu cérebro. O ser humano funciona. Não é magia. Basta de medievalismos.
A mosca macho que está programada para tentar acalasar com uma fêmea deixa de o fazer ao fim de algumas tentativas porque pode fazê-lo. Esta faculdade é sem dúvida determinada geneticamente. O fenómeno tem, na genética, o nome de Indução.
Porque escrevi este post? Porque me apeteceu. E porque sou formado em Química Aplicada no ramo de Biotecnologia.
1 Comments:
Sou professora de ed.especial,e gostava de ter vo prazer de falar com sr.Dr.Machado Vaz,tenho um menino que precisa muito de ajuda e depois do que li no v/site sei o Sr.Dr.não vai deixar de me contactar.
f,f,borges@iol.pt
966080523
professora Fatima Borges
Sr.DR:PEÇO-LHE.AJUDE-ME A RESOLVER ESTE PROBLEMA:::OBRIGADO..
Enviar um comentário
<< Home