sexta-feira, abril 08, 2005

Corpus

Hoje senti-me um estranho no meu próprio corpo. Massa que carrego pelo percurso sinuoso. Máquina admirável sem sentido. Ou talvez o sentido que lhe damos seja uma coisa que se gasta com o tempo. Renová-lo ou eliminá-lo? Eis a guerra esquizofrénica do ser.
Penso como pode ser possível a oscilação entre dois extremos não contíguos. O percurso é, de facto, o nada - líquido branco ou preto altamente solvente, que inunda a existência.

"Cuidado companheiro. A vida é p'ra valer. E não se engane não: tem uma só" (Vinicius de Moraes)

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

A vida é para ser vivida.
Mas se não for, é mais segura.
Alexandre O'Neill

10:20 da tarde  
Blogger Unknown said...

Eu não sei viver mas não importa. Tenho um dedo partido e posso-me queixar disso.

9:46 da manhã  
Blogger Pistaxa said...

Temos k aprender k as pekenas coisas..são essas mesmo k nos vão fazer apreciar a vida dia pra dia de melhor e melhor forma....

1:10 da manhã  
Blogger Ana Tejim said...

Há tempos vi as borboletas como um dos insectos mais extraordinários, de beleza extraordinária! A vida é curta... mas tão cheia de cores! Virá o primeiro que diga que viver depressa, mas bem... não vale a pena!

12:14 da manhã  

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