terça-feira, julho 26, 2005

Poeira sonora

A visão embate nas paredes das ruas. Ar, ar e mais ar. Olho para baixo e vejo a poeira do chão: piso-a com os pés ao andar. Nada acontece. Preciso correr, sentir sangue vivo escorrer pelas artérias.

O Sol tira a humidade ao indagar.

Rios de som chegam ao meu ouvido. Sinto um grito de menino perdido. Primordial. Edificante. Percorre o universo desde que há vontade.

Aceita-me. Dá-me liberdade. Deixa-me deixar de fugir.