Poeira sonora
A visão embate nas paredes das ruas. Ar, ar e mais ar. Olho para baixo e vejo a poeira do chão: piso-a com os pés ao andar. Nada acontece. Preciso correr, sentir sangue vivo escorrer pelas artérias.
O Sol tira a humidade ao indagar.
Rios de som chegam ao meu ouvido. Sinto um grito de menino perdido. Primordial. Edificante. Percorre o universo desde que há vontade.
Aceita-me. Dá-me liberdade. Deixa-me deixar de fugir.
O Sol tira a humidade ao indagar.
Rios de som chegam ao meu ouvido. Sinto um grito de menino perdido. Primordial. Edificante. Percorre o universo desde que há vontade.
Aceita-me. Dá-me liberdade. Deixa-me deixar de fugir.
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