sábado, fevereiro 02, 2008

Qualquer coisa

E é nesse momento que tudo pára e sinto o mundo a abraçar-me e dando-me as boas vindas. Não sinto isso desde o tempo em que sabia quem era, o que queria. Desde aquele primeiro momento, imaculado, onde penetrei o teu olhar e tu sorriste. E como valia esse sorriso. Como tudo à volta mudava. Como isso me dava uma força para correr. Sinto falta de correr atrás de ti. É nesse momento que me sinto integrado. Cal sobre a parede. Não mais um estranho. Abelha sobre o mel. Não mais um alguém que está longe, que está à margem e não tem ninguém. Melro sobre o muro.

Nesse momento tive alguém e não me senti só. Por breves instantes. Fui qualquer coisa.