quarta-feira, dezembro 28, 2005

Dia 28 de Dezembro de 2005

Desejo um cigarro que não me faça mal. Uma partitura nem fácil nem difícil. Estado normal.

Ouço o autocarro arrastar 30 vidas daqui para ali. Onde irão preencher tempo com coisas a fazer. Há sempre qualquer coisa a fazer. Tenho de ir almoçar. Mesmo que não sirva para nada. É muito importante ir fazendo coisas. Coisas e mais coisas. É como respirar.

Quero saltar de um arranha-céus e chegar ao chão com os pés bem assentes na terra. Não quero uma queda mas sim um ricochete ainda maior. Crescer. Expandir. Quero ir de autocarro com um sorriso no olhar.