quarta-feira, setembro 29, 2004

a c i s u m

É um vento que se entranha dentro de mim. Me põe em sentido com o momento. Uma vibração interna que me faz chorar os orgãos. Redime-me numa espécie de absoluto fluente. É o tempo, o antes e o depois. É também a paragem do tempo. É qualquer coisa que me faz bem. Dá-me uma alegria de criança e um pesar de um velho. Agudiza-me a atenção. É algo de muito premente. Um pó intocável. Um pensamento na sensação. É qualquer coisa duma evidência milenar.

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

És grande.

tc

5:28 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

ora cá está... dadas as companhias o dedo anda a escrever ao contrário. se ele ouvisse os conselhos do mestre andava na linha... Ó Dedo, tu escreve direito, ainda que por linhas tortas...

3:21 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

mano estás em grande!
beijinho
m

10:52 da manhã  

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